Os serviços secretos da Rússia detiveram, este sábado, dez pessoas alegadamente ligadas ao autodenominado Estado Islâmico, suspeitas de planearem ataques terroristas e sabotagem em Moscovo e em São Petersburgo.
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De acordo com o Serviço Federal de Segurança, sucessor do KGB, as dez pessoas eram oriundas da Ásia Central e estavam a "planear uma série de atos de sabotagem e de terror, com grande exposição mediática, em Moscovo e em São Petersburgo".
Os suspeitos, detidos numa operação em conjunto com os antigos estados soviéticos do Tajiquistão e do Quirguistão, admitiram contactos com os líderes do autoproclamado Estado Islâmico.
O plano era matar civis em áreas com grande concentração de pessoas, usando armas automáticas e potentes granadas caseiras.
Pertencer a uma organização terrorista é punível na Rússia com uma pena de dez a 20 anos de cadeia, enquanto a liderança de um grupo destes tem como pena uma sentença vitalícia.