O Estado Islâmico executou 18 pessoas nas últimas horas, em várias províncias sírias, na sequência de acusações, nomeadamente de colaboração com o regime de Damasco, segundo divulgou, este sábado, o Observatório Sírio dos Direitos Humanos.
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Na sexta-feira, dois homens foram assassinados e crucificados num parque público em Deir al Zur, por supostamente integrarem uma milícia do regime de Bachar al Asad.
Nesta província foram ainda executados três homens pelos mesmos motivos, enquanto um combatente rebelde e um dirigente da Frente de Al Nura (ligada à Al Qaeda) foram mortos por "razões morais", com os seus corpos a permanecerem crucificados durante três dias, noticiou a agência noticiosa EFE.
Dois homens foram executados por colocar explosivos em Tal Abiad e em Bazaa e três homens morreram devido às acusações de lutar contra o Estado Islâmico e colaborar com o regime.
Outras execuções aconteceram em Deir el Zur e Al Shadadi.
A organização extremista interpreta de forma radical a religião islâmica e proclamou nos finais de junho um califado seu em zonas do Iraque e da Síria.