Pelo menos 18 pessoas morreram este domingo devido à repressão das forças sírias num dia de greve geral realizada na maioria das províncias do país, disse à agência EFE a activista do Comité de Coordenação Local Razan Zeituneh.
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Segundo a activista, seis pessoas morreram na província de Hama (centro), cinco em Homs (centro), três em Idleb (norte), três em Rif Damasco (nos arredores de Damasco) e outra em Deraa (sul).
Razan Zeituneh, que em Outubro recebeu o prémio Sakharov para a Liberdade de Pensamento, atribuído pelo Parlamento Europeu, explicou que a greve geral convocada por grupos opositores fez-se sentir na maioria das províncias do país.
Os Comités também informaram que um grande número de veículos blindados invadiu as localidades de Bab al Balad, Al Marbet e os bairros de Al Frayeh e Al Arabayin, na cidade de Hama, capital da província com o mesmo nome, disparando contra civis, enquanto aviões de combate sobrevoavam a zona.
Entre as vítimas está uma menor, que morreu na cidade de Tafas, quando soldados sitiaram e atacaram a mesquita de Al Omari.
A violência continua na Síria a poucas horas da realização de eleições municipais no país, agendadas para segunda-feira.