A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, garantiu a reconstrução da base militar e científica brasileira na Antártica destruída após um incêndio, no sábado, que provocou a morte de dois militares.
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Em comunicado, a Presidência ressaltou a importância do programa de pesquisas desenvolvido na estação científica e elogiou a abnegação e o desprendimento dos brasileiros que trabalhavam no local.
O incêndio, ainda sem causas determinadas, destruiu por completo a Estação Antártica Comandante Ferraz, em funcionamento desde 1984.
O acidente provocou a morte de dois militares da Marinha brasileira, cujos corpos foram identificados hoje.
Os demais ocupantes da base, entre eles 30 pesquisadores, um alpinista, um representante do Ministério do Meio Ambiente e 12 funcionários do Arsenal da Marinha do Rio de Janeiro, foram resgatados e levados de helicóptero para a base chilena Eduardo Frei.
Em seguida, a Força Aérea argentina ajudou a transportar os resgatados para a cidade de Punta Arenas, também no Chile.
No comunicado, Dilma Rousseff destacou ainda o heroísmo dos militares no combate ao incêndio e agradeceu ao presidente do Chile, Sebastián Piñera, e aos governos argentino e polaco a ajuda prestada no resgate.
A Presidente afirmou estar consternada com a tragédia e manifestou a sua solidariedade às famílias dos militares mortos.
A Marinha do Brasil informou que o incêndio teve início num local denominado "praça das máquinas", onde ficam os geradores de energia da base. Em seguida, uma explosão destruiu por completo a estação.
Os brasileiros resgatados deverão chegar ao Brasil ainda hoje, num avião da Força Aérea Brasileira (FAB), que partiu no final da tarde de sábado.