A Dinamarca vai reforçar a sua participação na coligação internacional que combate o grupo extremista Estado Islâmico na Síria e no Iraque com o envio de 400 militares e oito aviões.
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Os aviões de combate - sete caças-bombardeiros F-16 e um avião de carga - vão estar baseados na Turquia e realizarão bombardeamentos na Síria e no Iraque, enquanto as tropas serão destacadas para o Iraque, precisou o primeiro-ministro, Lars Lokke Rasmussen.
"O Governo quer intensificar o combate contra a organização terrorista Estado Islâmico (...). Enviar homens e mulheres é uma decisão séria (...), por isso posso assegurar que o projeto do governo obteve amplo apoio dos partidos do parlamento", acrescentou, num comunicado divulgado após uma reunião da comissão parlamentar de Negócios Estrangeiros.
A proposta deve ser votada a 19 de abril.
A Dinamarca já integra a coligação internacional mas, até ao momento, apenas interveio no Iraque, onde teve ativos sete caças-bombardeiros F-16 durante um ano, entre o outono de 2014 e o outono de 2015.
Atualmente, 120 soldados dinamarqueses estão na base aérea Al-Asad, no Iraque, em missão de treino de militares iraquianos e curdos.
O novo contingente deve entrar em ação em meados de 2016. O mandato das tropas não foi precisado, apenas que ficarão estacionadas no Iraque.
"Isso não quer dizer que os soldados dinamarqueses vão combater diretamente. Mas podem sofrer ataques e por isso terão um mandato amplo", disse o chefe da diplomacia dinamarquesa, Kristian Jensen.
A decisão tomada é "uma resposta a um pedido dos Estados Unidos e a sequência natural" do seu envolvimento na coligação "depois da retirada dos F-16, no ano passado", disse o porta-voz do ministro, Lars Peter Levy.