Serviços secretos russos divulgaram imagens das duas mulheres que, segunda-feira, fizeram explodir bombas no metro de Moscovo. Autoridades acreditam tratar-se de "viúvas negras”.
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Com a publicação das imagens, os investigadores russos tentam identificar as terroristas que ficaram completamente destruídas na explosão. As autoridades conseguiram apenas recuperar as cabeças das mulheres e uma perna.
As autoras do ataque do metro chegaram de autocarro do Cáucaso do Norte, informa a polícia russa, que teme que haja dezenas de mulheres suicidas prontas a avançar. São as "viúvas negras", originárias do Cáucaso do Norte e familiares de rebeldes que morreram às mãos do exército russo.
A primeira hipótese avançada pela investigação indica que farão parte de um grupo de 30 suicidas formadas pelo líder terrorista tchecheno Said Buryatsky. Agentes secretos russos investigam, ainda, a possibilidade de as "viúvas negras" terem sido enviadas para vingar a morte de Buryatsky, o ideólogo dos rebeldes do Cáucaso do Norte.
As autoridades russas procuram, ainda, duas mulheres e um homem que acompanharam as suicidas que se imolaram, segunda-feira, na linha de metro de Moscovo.
O grupo de cinco pessoas chegou à capital russa de madrugada num autocarro vindo de uma cidade do norte do Cáucaso, que não foi identificada, e entraram no metro.
As mulheres aparentam ter entre 25 e 40 anos e o homem tem barba e mede 1,80 metro, segundo o relato do motorista do autocarro.
O que as autoridades ainda não conseguiram apurar é se os acompanhantes das suicidas se limitaram a verificar se as mulheres cumpriam a missão ou se ainda deambulam por Moscovo para cometerem um outro atentado na cidade.