Dois turistas franceses e um membro da tripulação peruano foram as três vítimas mortais resultantes do naufrágio do navio cruzeiro que encalhou na ilha de Giglio, o Costa Concordia, disse a Agência Ansa, citando as autoridades locais.
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Os corpos das três vítimas estão na morgue de Orbetello, vila localizada em frente à ilha de Giglio, sendo que as autoridades decidiram fazer a autópsia no local.
O presidente da câmara local confirmou "três mortos" excluindo os desaparecidos, e fontes hospitalares registaram a entrada de 40 feridos, incluindo dois graves.
O autarca de Grosseto, Giuseppe Linardi, que tinha indicado, no início da tarde, que estariam desaparecidas cerca de 70 pessoas, salientou que este número "está em evolução e em constante declínio".
Por exemplo, disse aos jornalistas, que quatro americanos "foram encontrados na ilha de Giglio por uma pessoa que os tinha resgatado".
Indicou também que as autoridades continuam a cruzar as listas dos passageiros e tripulantes para encontrar todas as pessoas não detectadas.
Segundo Giuseppe Linardi, "a generosidade dos habitantes de Giglio é grande e, por conseguinte, deve-se fazer uma busca porta a porta".
Pelo menos 11 portugueses estavam a bordo do navio de cruzeiro Costa Concórdia, que encalhou sexta-feira junto a uma pequena ilha italiana. Segundo fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros, entre esses portugueses, um casal sofreu ferimentos ligeiros.
A bordo do Costa Concordia seguiam 4231 pessoas, incluindo passageiros e tripulação.