Dois generais do exército iraquiano morreram esta quinta-feira num atentado suicida com viatura armadilhada em Ramadi.
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Ramadi é a capital da província de Al-Anbar, a cerca de 100 quilómetros a oeste da capital Bagdade.
O bombista suicida matou o general Abdulrahman Abu Raghif, "número dois" do comando operacional de Al-Anbar, e o general Safin Abdulmajid, comandante da 10.ª divisão, indicou o general Yahya Rasool, porta-voz militar.
Um comunicado do Comando de Operações Conjuntas confirmou a morte dos dois oficiais e de um número não especificado de "mártires heroicos".
Rasool afirmou que o ataque ocorreu na periferia de Al-Jaraishi, no norte de Ramadi, cidade ocupada em maio pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI), depois de confrontos com forças pró-governamentais que se prolongaram por mais de um ano.
Em junho do ano passado, na sequência de uma ofensiva militar devastadora, o EI ocupou mais de um terço do país, perante a incapacidade de resposta das forças militares iraquianas.
Apoiado por uma coligação internacional, liderada pelos Estados Unidos, que bombadeia diariamente posições dos 'jihadistas' no Iraque, o exército conseguiu recuperar território em duas provínvias a norte de Bagdad.
Mas grande parte da área ocidental do país, incluindo a vasta província de Al-Anbar, na fronteira com a Síria, continua sob controlo do EI.