É a mais recente novidade para vigiar os exames de acesso à universidade na China. "Drones", altamente sofisticados e silenciosos, captam imagens e até detetam dispositivos eletrónicos usados para copiar.
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As autoridades chinesas de Luoyang apostam tudo nestes "drones", capazes de voar sem ruído durante meia hora e filmar a 360 graus. Além de imagens, captam sinais de rádio considerados anormais, como os emitidos por aparelhos usados pelos estudantes com câmaras e auriculares para enviar as perguntas e receber as respostas.
Durante dois dias, cerca de nove milhões de jovens fazem os exames de acesso à universidade sob grande pressão. Há 6,5 milhões de vagas, o que significa que um em cada três alunos não consegue aceder ao ensino superior.
A pressão é tal, que uma escola secundária que irá acolher a realização das provas colocou barreiras anti-suicídio.
No passado, foram detetados meios sofisticados para copiar. É o caso de canetas que tira fotografias das perguntas e as enviam, chegando as respostas através de um auricular. Na província de Jilin, as autoridades chegaram a proibir as alunas de usar "soutiens" com aros metálicos, numa tentativa de prevenir a ocultação de tecnologias usadas para copiar nas provas.