O Governo egípcio criticou fortemente o movimento islamita palestiniano Hamas, dizendo que este podia ter salvado dezenas de vidas se tivesse aceitado as tréguas, cuja negociação o Egito se tinha proposto intermediar.
Corpo do artigo
Os comentários do ministro dos Negócios Estrangeiros do Egito, Sameh Shoukri, aconteceram depois de Israel ter lançado uma operação terrestre na Faixa de Gaza e quando o Cairo acolhe delegados palestinianos e israelitas para conversações indiretas para acabar com o conflito, que já matou cerca de 240 palestinianos, através de bombardeamentos por terra e ar.
O Hamas, que governa o enclave palestiniano, rejeitou o cessar-fogo, que deveria ter começado na terça-feira, e continuou a disparar "rockets" para o território israelita.
"Se o Hamas tivesse aceitado a proposta egípcia, poderia ter salvado a vida a pela menos 40 palestinianos", afirmou Sameh Shoukri, citado pela agência noticiosa estatal MENA.
Acusou ainda o Hamas de conspirar, com a Turquia e o Qatar, para "frustrar o papel regional do Egito".