Candidato favorito à vitória é observado pelo gigante asiático como uma ameaça à paz. Escrutínio pode melindrar laços diplomáticos entre Pequim e Washington.
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Os taiwaneses são hoje chamados às urnas para eleger o rosto que irá substituir Tsai Ing-wen. No boletim, a população da ilha tem três candidatos à disposição, sendo que a escolha de quem será o novo presidente irá definir os moldes em que irão assentar as relações futuras entre Taiwan e a China. Seja qual for o resultado do escrutínio, o Governo ainda em funções tem uma certeza: o novo líder sofrerá com pressões provenientes de Pequim.
Lai Ching-te - também conhecido como William Lai -, do Partido Democrático Progressista (DPP, na sigla em inglês), e atual vice-presidente de Taiwan, é, segundo a média das intenções de voto calculada pela “The Economist”, o nome favorito à vitória. A revista estima que Lai reúna 36% dos votos do eleitorado, já Hou Yu-ih, candidato dos nacionalistas chineses Kuomintang (KMT), pode obter 31% e Ko Wen-je, do Partido Popular de Taiwan (TPP), 24%.