
Vários países já manifestaram disponibilidade para participar nesta força de estabilização que será enviada "em breve"
AFP
Os Emirados Árabes Unidos (EAU) "provavelmente não" se vão juntar à força de estabilização para Gaza, prevista no plano do Presidente norte-americano, Donald Trump, sem um "quadro claro", afirmou hoje um alto funcionário daquele país.
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Os Emirados "ainda não veem um quadro claro para a força de estabilização e, nessas circunstâncias, provavelmente não participarão numa força desse tipo", disse o conselheiro presidencial Anwar Gargash, durante um fórum em Abu Dhabi.
Mas os EAU "apoiarão todos os esforços políticos em prol da paz e permanecerão na linha de frente em termos de ajuda humanitária", acrescentou o responsável, afirmando que o país forneceu 2,57 mil milhões de dólares (2,22 mil milhões de euros) em ajuda à Faixa de Gaza desde o início da guerra entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou na semana passada que uma força internacional seria enviada "muito em breve" para Gaza.
Essa força está prevista no acordo que levou a um cessar-fogo em 10 de outubro, após dois anos de guerra devastadora.
De acordo com fontes diplomáticas, vários países já manifestaram disponibilidade para participar nesta força de estabilização (ISF), nomeadamente a Indonésia, mas insistem num mandato do Conselho de Segurança para efetivamente enviar tropas para território palestiniano.
O rico Estado petrolífero é um dos poucos países da região a ter normalizado as relações com Israel no âmbito dos acordos de Abraão celebrados em 2020.
