O presidente do Panamá, Juan Carlos Varela, encerrou, a "histórica" VII Cimeira das Américas que serviu de pano de fundo à reconciliação entre Estados Unidos e Cuba.
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"Foi uma cimeira histórica (...). Estou certo de que marcará o início de uma nova era regida pelo diálogo respeitoso e cooperação na nossa região", afirmou o chefe de Estado do Panamá, no encerramento da cimeira de dois dias que juntou 35 líderes.
A decisão por parte dos presidentes dos Estados Unidos e Cuba, Barack Obama e Raúl Castro, respetivamente, de "avançar para um novo enfoque das relações" bilaterais gerou a "legítima expectativa" de que "as situações que têm causado tensão nas relações hemisféricas podem ser resolvidas", defendeu.
Juan Carlos Varela realçou que o Panamá, como país anfitrião, facilitou "um diálogo franco e respeitoso" entre líderes, sem fingir "unanimidade".
Os 35 países do continente americano alcançaram "acordo em 90% dos pontos" em torno dos eixos temáticos da saúde, educação, energia, ambiente, migração, segurança, participação civil e governabilidade democrática, propostos pelo Panamá como país organizador da cimeira, afirmou o chefe de Estado.
Já os aspetos sem consenso "ficaram 'ad referendum' [locução latina que significa para aprovação] de poucos países", acrescentou.
O presidente do Panamá deu por encerrado o evento, anunciando que o Peru será a sede da VIII Cimeira das Américas, em 2018.