O candidato socialista à presidência do Brasil, Eduardo Campos, 49 anos, morreu, esta quarta-feira, na queda de um jato particular em Santos, no litoral de São Paulo. A aeronave particular partiu do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e tinha como destino o aeroporto do Guarujá, também no litoral de São Paulo, onde o candidato, terceiro nas sondagens, tinha compromissos de campanha.
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O avião desistiu de aterrar na pista devido ao mau tempo e, em seguida, perdeu o contacto com o centro de controlo de tráfego aéreo, por volta das 10 horas locais (14 horas em Portugal Continental), informou o comando da Aeronáutica, citado pela TV Globo.
No avião, um Cessna 560 XL, seguiam sete pessoas. Nenhuma sobreviveu, de acordo com fontes do Partido Socialista Brasileiro (PSB). Além de Campos, estavam na aeronave os assessores Pedro Valadares e Carlos Percol, e um operador de câmara. O aparelho atingiu três casas na queda, e provocou pelo menos dez feridos, segundo a imprensa brasileira.
A candidata à vice-presidência ao lado de Eduardo Campos, Marina Silva, não estava na aeronave. O seu partido, Rede Sustentabilidade, lamentou o acidente pelo Twitter. "Estamos chocados com a morte de Eduardo Campos, em queda de avião hoje de manhã".
"O Brasil inteiro está de luto. Perdemos um grande brasileiro, Eduardo Campos. Perdemos um grande companheiro. Neto de Miguel Arraes, exemplo de democrata para a minha geração, Eduardo foi uma grande liderança política", lamentou a presidente da República, Dilma Rousseff, candidata a um novo mandato.
Com a morte de Eduardo Campos, o PSB poderá escolher um novo nome para concorrer à presidência nos próximos 10 dias. A ex-senadora Marina Silva, candidata a vice de Eduardo Campos, poderá ser mantida na mesma posição ou tornar-se a candidata do partido à presidência.