A operação de resgate do pequeno Julen sofreu um novo atraso. O poço que foi feito para chegar ao menino de dois anos vai ter que ser novamente perfurado.
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Tudo porque houve um erro no cálculo inicial do seu diâmetro.
A confirmação deste novo retrocesso, numa operação já de si complicada, veio pelas mãos da Subdelegação do Governo de Málaga, esta terça-feira.
As autoridades confirmaram ao "El Condidencial" que o poço "terá que ser enchido com terra fina" e "perfurado novamente" para que tenha um diâmetro maior do que o atual. De acordo com a agência "Europa Press", há o sério risco de os tubos ficarem presos e danificados, comprometendo toda a operação de resgate.
Na segunda-feira, a equipa de resgate tinha anunciado a finalização da perfuração vertical ao fim de 55 horas de trabalho. Segundo explica o diário "El Español", citando fontes oficiais, as "dificuldades surgiram depois dos 40 metros de profundidade". Os tubos que foram colocados no túnel escavado excedem o diâmetro existente.
A mesma fonte explicou que foram levadas em conta várias opções, acabando os operacionais por reabastecer o poço para depois o perfurar novamente com uma nova largura. "Não é possível dar uma estimativa do tempo que vai demorar esta nova operação", disse a fonte contatada pelo jornal.
Os mineiros pretendiam começar esta terça-feira a perfurar o túnel horizontal para chegar ao local onde se acredita que está o menino. Só esta parte do trabalho, que contempla cerca de quatro metros, pode demorar 24 horas. Depois de feita a ligação, a equipa de oito mineiros descerá em grupos de dois numa cápsula preparada para o feito.