Na escola de Tlajomulco de Zuniga, no estado de Jalisco, no oeste do México, jovens podem aprender a "charrería", um tipo de rodeio originado e desenvolvido no México.
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Inaugurada em 2016, o mesmo ano em que a técnica foi reconhecida como património cultural imaterial da Humanidade, a escola oferece aulas gratuitas a jovens que queiram aprender a arte da "charrería" mexicana que, além de uma prática tradicional de pastoreio, é considerada um desporto nacional e uma das riquezas históricas e culturais do país.
Grupos iniciantes, intermediários e avançados de até 15 alunos participam em três horas de treino duas vezes por semana para aprimorar as suas habilidades. O primeiro desafio é aprender a enrolar um laço e atirá-lo para o pescoço de um touro dócil. Quando dominam a técnica, progridem para montar um cavalo sem ajuda com estribos. Depois, aprendem a montar a cavalo e, eventualmente, a atirar o laço a animais em movimento.
Atualmente, a escola tem 100 alunos de ambos os sexos. Principiantes e estrangeiros são bem-vindos. Embora seja ideal começar a aprender aos seis anos, muitos alunos começam na adolescência, disse o diretor da escola, Rocio Rodriguez. "Qualquer um pode aprender, de qualquer nacionalidade, desde que queira", afirmou.
"Comecei quando tinha quatro anos, quando os meus pais me ensinaram a andar de bicicleta", disse a fundadora da escola Alma de la Torre, acrescentando que o desporto requer "muita dedicação", mas as recompensas financeiras podem valer a pena.
Os salários médios variam de cerca de 1500 euros a 4030 euros, mas os cavaleiros do topo podem levar para casa cerca de 7550 euros - um salário além dos sonhos da maioria dos mexicanos.