Os serviços de informações dos EUA sustentaram, em relatório divulgado esta sexta-feira, que Vladimir Putin e o Governo russo procuraram favorecer a eleição de Donald Trump e desacreditar a campanha eleitoral de Hillary Clinton.
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Os serviços de espionagem norte-americanos alertaram, em relatório solicitado pelo presidente Barack Obama, que Moscovo vai "aplicar as lições aprendidas" nesta campanha para influenciar as eleições noutros países.
O documento baseia-se em informações recolhidas pela polícia federal (FBI, na sigla em inglês) e pelas agências Central de Informações (CIA) e de Segurança Nacional (NSA).
"Os objetivos da Rússia eram minar a fé pública no processo democrático dos EUA, denegrir Hillary Clinton e prejudicar a sua elegibilidade e potencial presidência. Apuramos que Putin e o governo russo desenvolveram uma clara preferência pelo presidente eleito Trump", lê-se no relatório.
No entanto, o relatório não demonstra que a preferência russa tenha sido decisiva no resultado das eleições norte-americanas.