O autoproclamado Estado Islâmico reivindicou, através da agência de notícias Amaq, a autoria do ataque desta quarta-feira a Westminster, no coração de Londres.
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De acordo com o comunicado do grupo radical, o terrorista era um "soldado" do califado que respondeu ao "apelo para atacar países da coligação internacional", que combate o autodenominado Estado Islâmico (EI) em zonas de conflito.
"O perpetrador do ataque de ontem (quarta-feira) em frente ao parlamento britânico era um soldado do Estado Islâmico e a operação foi realizada em resposta aos apelos para atacar os países da coligação", escreveu a Amaq, citando fonte da segurança.
No entanto, o analista de terrorismo da CNN Paul Cruickshank diz que, apesar de o grupo ter reivindicado o ataque, não há evidências de que esteja, efetivamente, ligado ao EI.
A identidade do suspeito ainda não é conhecida mas a primeira-ministra Theresa May já disse que tinha nacionalidade britânica e que já tinha sido investigado, há alguns anos, pelos serviços de segurança do país.
Na quarta-feira, o suspeito atropelou várias pessoas na ponte de Westminster, embateu na grade do parlamento, abandonou a viatura e correu para o edifício, onde esfaqueou um agente da polícia.
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No total, quatro pessoas morreram e, pelo menos, 40 ficaram feridas, entre eles um cidadão português.
Pelo menos 29 pessoas estão hospitalizadas, sete das quais em estado crítico.