A administração Trump admitiu esta quinta-feira a utilização de testes de ADN para reunir os pais detidos por entrada ilegal nos Estados Unidos aos "menos de três mil" menores, dos quais cerca de 100 têm idade inferior a cinco anos.
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"Nós recorremos a testes de ADN para confirmar os vínculos de parentesco rápida e rigorosamente", declarou o secretário de Estado da Saúde, Alex Azar, em comunicação telefónica estabelecida pela agência France Presse.
Azar revelou que os serviços estão envolvidos num contrarrelógio para devolver as "cerca de 100 crianças menores de cinco anos" aos seus pais até terça-feira, de acordo com uma decisão judicial.
Os outros menores que foram separados devem retornar aos pais até 26 de julho.
O destino das cerca de 2.300 crianças mexicanas separadas dos seus pais na fronteira dos Estados Unidos ainda não é claro, apesar de o Presidente norte-americano, Donald Trump, ter recuado para evitar a separação das famílias.
De acordo com números oficiais pela Administração do Presidente Donald Trump, e que demonstram uma aceleração desta prática, mais de 2.300 crianças e jovens migrantes menores foram separados das suas famílias na fronteira com o México em apenas cinco semanas.
Apesar dos protestos generalizados, Trump tem reafirmado que não permitirá que os EUA se tornem num "campo para migrantes".
Na segunda-feira, a ONU denunciou a medida como uma política "inadmissível" e "cruel".