Uma operação de retirada de civis feridos de Alepo, na Síria, foi retomada esta quinta-feira, após a coluna de veículos ter sido alvejada.
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No tiroteio, morreu um elemento dos Capacetes Brancos, grupo de defesa civil sírio, e quatro foram feridos. Interrompeu-se, assim, o frágil cessar-fogo em vigor na segunda cidade síria.
Cerca de quatro mil rebeldes e as respetivas famílias vão ser retirados de Alepo, noticiou a televisão estatal síria, numa altura em que os preparativos para a operação continuavam em curso ao início da manhã.
Apesar de existirem indicações de que a evacuação de Alepo ainda não começou, ativistas sírios acusaram as forças governamentais de terem alvejado ambulâncias que tentavam sair da cidade, provocando três feridos. Mais tarde, veio a confirmar-se uma vítima mortal.
As forças governamentais e da oposição na Síria chegaram esta madrugada a novo acordo para a retirada de civis e combatentes rebeldes do leste de Alepo, a última zona da cidade controlada pelos rebeldes, segundo fontes das duas partes.
"Foi conseguido um acordo para a saída dos rebeldes, que está a ser preparada agora", disse um responsável militar das forças governamentais à agência de notícias AFP.
O acordo, envolvendo combatentes e civis, está também a ser noticiado pela agência turca Anadolu, que cita fontes dos serviços secretos da Turquia e chefes dos rebeldes.
As fontes dos serviços secretos disseram à agência que o acordo foi conseguido após conversações entre a Turquia e a Rússia, países que apoiam as forças da oposição e do regime sírio, respetivamente.