Dois antigos ministros ruandeses, condenados em primeira instância a 30 anos de prisão por implicação no genocídio de 1994 no Ruanda, foram absolvidos na sequência de um recurso para o Tribunal Penal Internacional para o Ruanda.
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Em setembro de 2011, os juízes de primeira instância tinham condenado Justin Mugenzi e Prosper Mugirazena, ministros do Comércio e da Função Pública, respetivamente, a 30 anos de prisão por "participação numa conspiração para cometer genocídio" e "incitação direta ao público ao genocídio" perpretado contra a minoria tutsi do país.
A Câmara de Apelo do Tribunal Penal Internacional para o Ruanda (TPIR), presidido pelo juiz americano Theodor Meron, "inverteu a sua condenação" em ambos os casos e "ordenou a sua libertação imediata".