Giorgio Napolitano, que foi presidente de Itália de 2006 a 2015, morreu, esta sexta-feira, aos 98 anos.
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Segundo a imprensa italiana, o ex-presidente morreu num hospital de Roma onde estava internado.
As condolências chegaram do gabinete da primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, outros políticos e do Vaticano. “Recordo com gratidão os encontros pessoais que tive com ele, durante os quais apreciei a sua humanidade e visão em fazer escolhas importantes com retidão, especialmente em momentos delicados para a vida do país”, escreveu o Papa Francisco num telegrama de condolências à mulher de Napolitano, Clio Bittoni, de acordo com a agência Reuters.
Napolitano é o único presidente reeleito para o cargo em Itália. O seu mandato coincidiu com a crise da dívida soberana da zona euro, na sequência da crise financeira de 2008, que atingiu particularmente o país. Trabalhou com cinco primeiros-ministros diferentes durante menos de uma década como presidente.
Marcelo recorda Napolitano como "farol da estabilidade"
O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, enviou, esta sexta-feira, ao homólogo italiano, Sergio Mattarella, uma mensagem de "sentidas condolências" pela morte do antigo chefe de Estado transalpino. "O antigo Chefe de Estado de Itália distinguiu-se como farol de estabilidade, tendo desempenhado um papel crucial em momentos difíceis da política italiana e europeia, guiando-se firmemente pelos valores democráticos", escreve Marcelo Rebelo de Sousa numa nota oficial colocada no seu site na Internet.
Para o chefe de Estado português, Giorgio Napolitano será recordado, "em Portugal e na Europa, como um verdadeiro estadista e um importante europeísta, que dedicou a sua vida à Itália e à Europa".