Tropas ucranianas cercaram, esta quinta-feira, totalmente o bastião rebelde de Lugansk, ao cortar a última estrada que ligava aquela cidade do leste da Ucrânia à fronteira russa.
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As forças governamentais tomaram a aldeia de Novosvitlivka, "cortando, assim, a última ligação por estrada entre Lugansk, controlada pelos rebeldes, e outras zonas controladas por mercenários russos, em particular o posto fronteiriço de Izvaryn", indicou o porta-voz da segurança Andriy Lysenko, citado pela agência de notícias francesa, AFP.
Junto à fronteira com a Ucrânia, encontra-se uma coluna humanitária russa que, depois de entrar no país, ficará sob o controlo da Cruz Vermelha Internacional.
Trata-se de uma iniciativa de Moscovo recebida com desconfiança pelas autoridades ucranianas e pela União Europeia e que ainda não venceu todas a resistências, por ser vista como um esforço do Kremlin para reforçar as forças pró-russas, que mantêm há quatro meses um conflito separatista com Kiev, que, segundo a ONU, já fez mais de 1.300 mortos e mais de 4.000 feridos, tendo desencadeado a fuga de 300 mil civis em direção à Rússia e outras regiões da Ucrânia.
Segundo o Governo russo, o comboio é composto por 262 camiões que transportam 400 toneladas de cereais, 100 toneladas de açúcar, 62 toneladas de alimentos para bebés, 54 toneladas de medicamentos, 12.000 sacos-cama e 69 geradores elétricos de diferentes potências.