As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia vão libertar dois militares reféns e entregar o corpo de um polícia morto em cativeiro.
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A decisão dos guerrilheiros foi comunicada em carta enviada à mediadora Piedad Córdoba, senadora da oposição e líder do movimento Colombianos e Colombianas pela Paz (CCP), grupo de intelectuais ao qual no início do ano as FARC entregaram seis sequestrados.
Os três integram a lista dos sequestrados que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) pretendem libertar em troca de 500 rebeldes presos pelas forças governamentais colombianas.
Na mensagem, o comando rebelde afirma que a decisão do presidente Álvaro Uribe de autorizar Córdoba a receber reféns em conjunto com a Igreja Católica e o Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) "é o pleno reconhecimento oficial à seriedade das gestões humanitárias".
"Se o presidente, publicamente, a escolheu para desenvolver essa transcendente missão na companhia da Igreja e do CICV, seguramente em breve nos apresentará uma proposta sobre as circunstâncias de modo, tempo e lugar na qual, os seus delegados e os nossos vão poder estabelecer os termos de um acordo de troca", refere.
Uribe aceitou a participação de Córdoba na entrega dos dois reféns, condicionando-a à libertação unilateral de todos os 24 militares sequestrados.
O comando central da guerrilha vai libertar o cabo Pablo Moncayo, capturado em Dezembro de 1997, e de Josué Sánchez, além de entregar o corpo do polícia Julián Guevara.
Sánchez, capturado em Abril, é o mais recente polícia capturado pelas FARC.
Após oito anos de sequestro pelas FARC, o agente Guevara morreu em 2006, alegadamente vítima de doença tropical.