O FBI admitiu, esta sexta-feira, ter recebido um relatório específico, em janeiro, que dava conta de que Nikolas Cruz, que, na quarta-feira, matou a tiro 17 pessoas numa escola da Florida, EUA, estaria a preparar um ataque, assumindo falhas na investigação.
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Segundo a agência de notícias Associated Press, uma fonte próxima de Cruz estabeleceu contactos com a agência de segurança dos EUA, denunciando o interesse do suspeito por armas e o seu "comportamento errático", incluindo o desejo expresso de matar. Na mensagem, a mesma fonte denunciava a possibilidade de Cruz perpetrar um ataque numa escola, como acabou por acontecer na quarta-feira.
Em comunicado publicado esta sexta-feira, o FBI admite que falhou e que a pista devia ter sido investigada.
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Já em setembro do ano passado, a agência de segurança tinha recebido uma mensagem, por parte do youtuber Ben Bennight, que alertava para as intenções do jovem. O alerta chamava a atenção para o facto de um indivíduo identificado pelo nome Nick Cruz - coincidente com a identidade do autor da matança, Nikolas Cruz - ter deixado um comentário num vídeo daquela rede social, onde afirmava: "Vou ser um atirador profissional numa escola".
Nikolas Cruz, que provocou a morte a 17 pessoas e causou ferimentos noutras 23, está a ser julgado pela prática de 17 crimes.