A Jordânia informou Israel que não vai aceitar o regresso da embaixadora a Amã enquanto não for aberto um inquérito sobre o incidente mortal que envolveu um guarda da embaixada israelita.
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O reino hachemita "não vai permitir que a embaixadora Einat Shlein e o corpo diplomático regressem a Amã enquanto não for levado a cabo um inquérito", disse à agência AFP um responsável governamental jordano sob anonimato.
No domingo, um guarda da embaixada de Israel em Amã matou a tiro dois jordanos, provocando uma crise diplomática entre os dois países.
De acordo com as autoridades jordanas, o israelita disparou sobre os dois jordanos, um dos quais é um jovem de 16 anos que terá alegadamente atacado o guarda com uma chave de parafusos no momento em que procedia à entrega de mobiliário no edifício da embaixada.
Entretanto, a Procuradoria da Jordânia acusou formalmente o guarda da embaixada de Israel que abandonou Amã logo após os disparos sob proteção diplomática.
De acordo com os jornais jordanos, o Procurador-Geral, Akram Massadeh, acusou o guarda de dois assassinatos e de posse ilegal de arma de fogo.
Segundo as notícias, Massadejh sugere que o israelita seja levado a tribunal em Israel.