O movimento islamita palestiniano Hamas difundiu esta sexta-feira um vídeo na rede social Telegram que mostra três mulheres reféns israelitas, duas delas identificadas como soldados.
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As três mulheres foram formalmente identificadas pela agência noticiosa France-Presse (AFP), com base em fontes oficiais e comunitárias, como tendo sido mantidas reféns desde o ataque do Hamas a Israel, a 7 de outubro.
No vídeo, que dura pouco mais de cinco minutos, as três mulheres afirmam que estão detidas há 107 dias, o que sugere que foi filmado no domingo.
O vídeo foi divulgado poucas horas após o mais alto tribunal da ONU ter decidido que Israel deve impedir qualquer possível ato de "genocídio" e permitir o acesso humanitário a Gaza.
O ataque de 7 de outubro causou a morte de mais de 1140 pessoas em Israel, a maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em números oficiais israelitas.
Cerca de 240 pessoas foram raptadas e levadas para Gaza, segundo as autoridades israelitas.
Cerca de cem foram libertadas no final de novembro, durante uma trégua em troca de prisioneiros palestinianos, e 132 reféns continuam detidos no território palestiniano, 28 dos quais terão morrido.
Em resposta ao ataque de 7 de outubro, Israel prometeu aniquilar o Hamas, no poder em Gaza desde 2007, e lançou uma vasta operação militar que causou 26.083 mortos, na sua grande maioria mulheres, crianças e adolescentes, segundo o Ministério da Saúde do movimento islamita palestiniano.