O sequestro que teve início na tarde de sexta-feira, num bar no centro da cidade brasileira do Rio de Janeiro, terminou oito horas depois, com todos os reféns libertados, e com o sequestrador detido pelas autoridades.
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"Ele [suspeito do sequestro] levou um tiro de eletrochoque pelo Batalhão de Operações Policiais Especiais. Foi preso e será levado para a esquadra", informou à imprensa local o porta-voz da Polícia Militar, coronel Mauro Fliess.
Apesar de a polícia ter indicado que seriam seis os reféns dentro do estabelecimento, mais tarde declarou que eram sete as pessoas retidas.
O suspeito, que começou o sequestro pouco antes das 15 horas locais (18 horas em Portugal continental), foi libertando ao longo da tarde vários reféns, enquanto negociava com agentes do Batalhão.
À noite, o sequestrador libertou os últimos dois reféns, todos sem ferimentos, tendo sido posteriormente cercado e imobilizado pelos agentes. Segundo a Polícia Militar, o sequestrador tinha em sua posse uma arma branca.
Entre os reféns, estavam três funcionários da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
Testemunhas ouvidas pelo jornal "o Globo" alegam que o suspeito tinha desavenças com o dono do estabelecimento comercial, localizado na Rua do Resendo, no centro do Rio de Janeiro. Mas as autoridades ainda estão a investigar as motivações do crime.