Um judeu ultraortodoxo, que em 2005 feriu três pessoas durante a marcha de orgulho "gay" em Jerusalém, voltou, esta quinta-feira, a atacar na edição deste ano, esfaqueando seis pessoas.
Corpo do artigo
Três pessoas foram feridas com gravidade e outras três de forma ligeira por Yiashaï Shlissel, saído da prisão há apenas três semanas após cumprir 10 anos pelo ataque anterior, segundo fonte oficial citada pela agência France Presse.
O atacante "começou a apunhalar as pessoas, e rapidamente vários polícias se lançaram para cima dele, imobilizando-o numa questão de segundos", afirmou à agência espanhola EFE uma testemunha, que acrescentou que o episódio provocou "muito sangue".
Cerca de 5 mil pessoas marcharam em Jerusalém para reivindicar os direitos da comunidade LGBT, um evento protegido por centenas de agentes de segurança.
Numa das primeiras reações ao incidente, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, condenou o ataque em comunicado.