O governo iraquiano anunciou, esta quarta-feira, que uma mulher detida no Líbano não é uma das mulheres do líder do grupo Estado Islâmico, Abu Bakr al-Bagdadi, mas irmã de um jiadista condenado à morte no Iraque.
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O ministério do Interior iraquiano identificou a detida como Sayi Abdelhamid al-Duleimi, irmã de um jiadista condenado à morte no Iraque, mas com um nome idêntico ao de uma das mulheres do emir do EI, Asma Fauzi Mohamed al-Duleimi.
Em comunicado, o ministério acrescentou que a mulher tinha fugido para a Síria, onde esteve sequestrada durante meses por rebeldes, juntamente com as freiras da população síria de Malula (noroeste de Dam, libertadas em março passado após uma troca de prisioneiros.
Sayi é irmã de Omar Abdelhamid al-Duleimi, detido pelas autoridades iraquianas e condenado à morte pela implicação em atentados na cidade de Basora e na localidade de Al-Badhat.
Outra irmã encontra-se detida no Curdistão iraquiano por tentativa de atentado suicida e o pai colabora com a Frente Al-Nosra, filial da Al-Qaeda na Síria.
O desmentido das autoridades de Bagdade surge depois dos meios de comunicação e fontes militares libaneses terem anunciado a detenção de uma das mulheres de Al-Bagdadi e do filho do líder do EI.
O nome referido pelo ministério do Interior iraquiano coincide com a identificação divulgada na véspera pelos "media" libaneses.
De acordo com fontes militares libanesas, citadas pela agência de notícias espanhola EFE, ambos os detidos foram conduzidos a uma prisão situada na sede do ministério da Defesa, para serem interrogados.
Nos últimos meses, as forças de segurança libanesas têm aumentado a vigilância na fronteira com a Síria e efetuaram várias detenções de alegados terroristas, especialmente depois de a situação no terreno se ter agravado com a proclamação de um califado em zonas da Síria e do Iraque pelo EI, em junho passado,