O Exército israelita anunciou que eliminou cerca de 70 combatentes e atacou mais de 120 alvos do Hezbollah no sul do Líbano e nos subúrbios a sul de Beirute, bastião do grupo xiita devastado pelos ataques de Israel.
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"Durante a noite, as Forças Armadas israelitas realizaram ataques minuciosos com base em informações de inteligência contra instalações de fabrico e manutenção de armas e um depósito de armas pertencente à organização terrorista Hezbollah na área de Dahye, um bastião importante", refere um comunicado militar.
O texto explica ainda que outro dos alvos atacados foi uma infraestrutura da unidade aérea do Hezbollah, sem especificar onde, bem como milicianos que dispararam contra as tropas israelitas, que iniciaram uma invasão terrestre do Líbano em 1 de outubro.
Segundo o serviço de ambulâncias Magen David Adom, um homem de 61 anos ficou ligeiramente ferido no tronco e outro de 31 anos na mão, após um ataque do Hezbollah com um drone contra o parque industrial de Bar Lev, junto à cidade de Karmiel, no norte de Israel.
Já o Hezbollah libanês anunciou que bombardeou uma base militar perto de Haifa, uma cidade do norte de Israel.
O exército israelita anunciou ainda a morte de quatro soldados, no sábado, no sul do Líbano, elevando para 36 o número de militares israelitas mortos desde o início da ofensiva naquele país, adianta a Agencia France Press (AFP). Outros quatro soldados ficaram gravemente feridos nos combates.
Esta manhã, o exército de Israel apelou à evacuação dos habitantes de dez aldeias no sul do Líbano para que não sejam atingidos pelas operações militares contra o movimento islamita Hezbollah na região. "Para vossa segurança e da vossa família, devem evacuar imediatamente as vossas casas", escreveu o porta-voz do exército israelita Avichay Adraee, em árabe, na rede social X, indicando os nomes de dez aldeias no sul do Líbano que podem ser atingidas pelas manobras israelitas, cita a AFP.
Ofensiva em Gaza
Sobre a guerra na Faixa de Gaza, o Exército israelita afirmou ter eliminado mais de 40 milicianos no norte da Jabalia só no último dia, zona que está sob cerco militar há mais de 21 dias e onde morreram centenas de palestinianos, incluindo mulheres e crianças.
O Exército israelita disse ainda ter efetuado um ataque preciso contra militantes numa estrutura em Beit Lahiya e ter tomado medidas para evitar ferir civis. Contestou o que disse serem "números publicados pelos meios de comunicação social", sem elaborar ou fornecer provas para a sua própria descrição. Pelo menos 22 pessoas, na maioria mulheres e crianças, morreram, segundo as autoridades palestinianas.