Sem fim à vista, o conflito entre Israel e o Hamas cumpriu um mês, deixando um rasto de destruição e de mortes, sobretudo de civis.
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Como chegamos aqui?
É um conflito que dura há mais de 70 anos e que é uma soma de tensões políticas e religiosas que começaram após a II Guerra Mundial. O primeiro episódio aconteceu em 1948, na sequência da revolta dos palestinianos que não concordaram com a divisão territorial proposta pelas Nações Unidas, na chamada solução de dois estados.
Qual o objetivo de Israel?
Desde as primeiras horas que o exército de Israel tem atacado e bombardeado a Faixa de Gaza, com o objetivo de aniquilar o Hamas, incluindo encontrar e eliminar o líder do grupo islamita na Faixa de Gaza, Yahya Sinouar.
Quem mais sofre com os ataques?
Os israelitas prometem que os ataques irão continuar na Faixa de Gaza, no meio de uma situação humanitária catastrófica, em que os civis são os que mais sofrem. Autoridades palestinianas falam em mais de 10 mil mortos e o próprio território tem falta de alimentos, água, combustível e eletricidade. ONU responsabiliza Telavive pela situação.
Dois estados é uma solução?
O alto-representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, apresentou esta solução, mas logo disse que, atualmente, “não há condições”. Os israelitas não estão virados para um sistema que não funcionou nas últimas décadas, mesmo com a pressão dos seus aliados norte-americanos.