Uma jornalista curda iraquiana foi morta enquanto fazia a cobertura dos combates entre as forças de segurança iraquianas e os jiadistas na cidade de Mossul, no norte do Iraque.
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"A jornalista Shifa Gardi foi morta em Mossul durante a cobertura dos confrontos" na região, anunciou nas redes sociais o canal curdo iraquiano de televisão Rudaw, para o qual a repórter trabalhava.
"Num jornalismo ainda dominado por homens - Shifa Gardi quebrou perceções e estereótipos -, nós rendemos homenagem à sua maneira de fazer jornalismo", acrescentou o canal televisivo.
Um responsável do canal de televisão declarou à agência de notícias francesa AFP que a jornalista, de 30 anos, foi morta numa explosão de um engenho artesanal numa estrada no oeste de Mossul, deixando ainda ferido o repórter de imagem do canal.
O repórter de imagem foi transferido para a cidade de Erbil, capital da região vizinha do Curdistão iraquiano, onde se encontra a sede do canal de televisão.
A morte da jornalista acontece após uma semana do lançamento de uma ofensiva das forças iraquianas para retomar a parte ocidental de Mossul do grupo extremista Estado Islâmico (EI), o que permitiria a reconquista completa de toda a cidade aos extremistas.