O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, anunciou que vai para Paris, na quinta-feira, para encontros com as autoridades francesas, depois dos ataques na capital francesa na semana passada.
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"Eu vou viajar para lá (Paris) na quinta-feira e vou estar lá parte do dia de sexta-feira", disse aos jornalistas, durante uma visita à Índia.
Pelo menos 3,7 milhões de pessoas manifestaram-se no domingo em França contra o terrorismo na sequência dos atentados ocorridos em Paris, segundo o Ministério do Interior francês.
Em todo o mundo, inclusive em Lisboa, foram organizadas concentrações e marchas de apoio com o mesmo objetivo.
Desde quarta-feira, registaram-se três incidentes violentos na capital francesa, incluindo um sequestro, que, no total, fizeram 20 mortos e começaram com o ataque ao jornal "Charlie Hebdo".
Depois de dois dias em fuga, os dois suspeitos do ataque, os irmãos Said Kouachi e Cherif Kouachi, de 32 e 34 anos, foram mortos na sexta-feira, na sequência do ataque de forças de elite francesas a uma gráfica, em Dammartin-en-Goële, nos arredores da cidade, onde se tinham barricado.
Na quinta-feira, foi morta uma agente da polícia municipal, a sul de Paris, tendo a polícia estabelecido "uma ligação" entre os dois jiadistas suspeitos do atentado ao "Charlie Hebdo" e o presumível assassino.
Na sexta-feira, ao fim da manhã, cinco pessoas foram mortas num supermercado 'kosher' (judaico) do leste de Paris, numa tomada de reféns, incluindo o autor do sequestro, que foi morto durante a operação policial.