Com a morte da rainha Isabel II, a 8 de setembro, os indianos começaram a pedir no Twitter que o governo britânico entregasse o diamante Koh-i-noor de volta. O diamante, cujo nome significa "montanha de luz", foi colocado na coroa da rainha-mãe na década de 1930.
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O diamante Koh-i-noor, que tem cerca de 105 quilates, e é uma das joias mais valiosas do Mundo, foi extraído numa mina da Índia há centenas de anos durante a dinastia de Kakatiyan, nos séculos XII e XIV, e acredita-se que tinha 793 quilates no seu estado original, sem cortes.
O registo mais antigo da sua posse faz referência aos mongóis no século XVI, seguido dos persas e depois pelos afegãos.
A pedra preciosa passou pelas mãos de diversos povos, até chegar à Índia em 1840. Mais tarde, foi oferecida pela Índia à casa real britânica, em 1849, na sequência de um acordo da guerra anglo-Sikh. Na altura, o acordo foi celebrado por um príncipe indiano de apenas 10 anos, depois da sua mãe ter sido feita prisioneira.
Em 1953, quando a rainha Isabel II foi coroada, os governos do Irão, Afeganistão, Paquistão e Índia reivindicaram o diamante.
Parte da população indiana acredita que a pedra deveria voltar ao país, apesar disso, o diamante está entre as joias da coroa britânica. Por motivos políticos, ainda se desconhece se a coroa será pousada na cabeça da rainha consorte Camilla, na cerimónia de coroação do rei Carlos III, marcada para maio de 2023.