Os 22 países árabes da Liga Árabe vão reunir-se amanhã, terça-feira, no Cairo para assumir "uma posição colectiva" após o ataque israelita contra uma frota de ajuda humanitária.
Corpo do artigo
O anúncio da reunião dos 22 países árabes foi feito em Doha pelo chefe da Liga Árabe, Amr Moussa, que classificou o ataque de Israel contra a "Frota da Liberdade", que se deslocava para a Faixa de Gaza, como um "crime contra uma missão humanitária".
A Autoridade Palestiniana também reagiu ao ataque de Israel, ao pedir a realização de uma reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU.
O grupo dos Irmãos Muçulmanos no Egipto também condenou, em comunicado, o ataque e apelou aos países árabes para cortarem relações com os "sionistas".
O Egipto e a Jordânia, que assinaram a paz com Israel em 1979 e 1994, respectivamente, mantêm relações diplomáticas com Israel.
Os Irmãos Muçulmanos, que têm estreitos vínculos com o grupo palestiniano Hamas, que controla a Faixa de Gaza, também apelaram para a abertura "imediata" do posto fronteiriço de Rafah, que liga o Egipto a Gaza.