Itália registou este domingo 1766 novos casos de covid-19, menos do que os 1869 contabilizados no sábado, mas houve uma redução de quase 20 mil testes, de acordo com os dados divulgados pelo ministério da Saúde transalpino.
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Com 17 vítimas mortais nas últimas 24 horas, o mesmo número de sábado, Itália conta 35.835 óbitos, com o número total de contágios a ascender às 308.104 pessoas.
A redução de novos casos está relacionada com o menor número de testes realizados, num total de 84.714, cerca de 20 mil a menos em relação ao dia anterior.
São 49.618 os casos ativos, mais 1025 do que sábado, tendo o número de hospitalizados igualmente subido, para 2846, tal como os internados em cuidados intensivos, com mais cinco pacientes, num total de 254 pessoas.
Do número atual de casos ativos, 46.518 são pessoas que testaram positivo e se encontram em isolamento domiciliário.
"Não devemos ter medo porque estamos preparados. Em Itália, os casos de covid-19 estão a aumentar muito lentamente e a nossa situação é melhor que em alguns países europeus", realçou o vice-ministro da Saúde, Pierpaolo Sileri, numa entrevista, acrescentando que "as admissões nas unidades de cuidados intensivos estão a aumentar lentamente, mas ainda são poucas e o sistema não está sob pressão".
A região que registou mais casos nas últimas 24 horas foi Campânia, com 245, seguida da Lombardia (216) e Lácio (181), sendo que na Sardenha os números dispararam para 139 novos infetados.
O presidente da região de Campânia, Vincenzo de Luca, introduziu hoje a obrigatoriedade da realização de testes a todos os que cheguem ao país através do aeroporto de Nápoles, principal cidade da região, para além do uso de máscaras ao ar livre.