O conflito armado no Iémen causou mais de 10 mil mortos em áreas controladas por rebeldes desde o início da intervenção da coligação militar liderada pela Arábia Saudita em março de 2015.
Corpo do artigo
O vice-ministro da Saúde do executivo rebelde, Abdelsalam Al Midani, afirmou que os departamentos do seu ministério registaram 10.363 mortes de março de 2015 a dezembro de 2017.
As vítimas mortais incluem 2066 crianças e 574 mulheres, para além de 21.288 feridos, dos quais mais de três mil são menores e 2050 sofreram lesões permanentes, de acordo com Al Midani.
O responsável afirmou ainda que os danos materiais causados pela guerra em instalações sanitárias ascendem a 18 milhões de dólares e as perdas em equipamentos médicos são de 91 milhões de dólares, de acordo com as primeiras estimativas.
O vice-ministro destacou ainda a epidemia de difteria, que foi recentemente declarada e que afeta dezoito das vinte e duas províncias do país, tendo infetado 439 pessoas, das quais 44 morreram.
O Iémen é cenário de um conflito entre o governo do Presidente Abdo Rabu Mansur Hadi, internacionalmente reconhecido, e os rebeldes "huties", que controlam a capital desde setembro de 2014 e as áreas do oeste e norte do país.