Mais de uma centena de réplicas sacudiram a capital da Nova Zelândia, Welington, depois do sismo de magnitude 6,5 ocorrido no domingo, informaram, esta segunda-feira, fontes oficiais.
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A réplica mais forte sentida no centro do país teve uma magnitude de 5,2 na escala de Richter e foi registada a nove quilómetros de profundidade e a 25 quilómetros a leste da localidade de Seddon, revelou a organização governamental GeoNet, citada pela agência Efe.
Em declarações à Rádio Nova Zelândia, a sismóloga Caroline Holden indicou que a GeoNet reviu em baixa as possibilidades de ocorrência nas próximas 24 horas de um outro abalo superior a 6, cuja probabilidade é agora de 10 %.
As autoridades neozelandesas continuam a avaliar os danos causados pelo sismo de domingo, que não causou vítimas mortais ou feridos graves.
Paredes e tetos de edifícios nos arredores da cidade desabaram na sequência do sismo, o qual causou um 'apagão' temporário que afetou um total de 3.500 casas, o encerramento momentâneo do aeroporto da capital e a suspensão do serviço de transporte ferroviário.
O abalo ocorreu após um aumento da atividade sísmica registado nos últimos dias na região da capital neozelandesa, que, na sexta-feira, foi sacudida durante 30 segundos por um terramoto de 5,7.
Depois de visitar as zonas atingidas, o primeiro-ministro neozelandês, John Key, disse que envidará esforços para que os afetados recebam o apoio necessário, apesar de ter apontado que os danos não são tão consideráveis como os causados pelos sismos que sacudiram Christchurch.
O mais recente terramoto na Nova Zelândia ocorreu a cerca de 200 quilómetros a norte da segunda maior cidade Christchurch, onde um abalo de magnitude 6,3 causou 185 mortos em fevereiro de 2011.
A Nova Zelândia localiza-se na falha entre as placas tectónicas do Pacífico e Oceânia, no denominado "Anel de Fogo", registando, anualmente, cerca de 14.000 movimentos telúricos.