Mais de 110 pessoas foram resgatadas nas últimas horas a bordo de quatro embarcações clandestinas intercetadas no Estreito de Gibraltar e no Mar de Alborán.
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O Salvamento Marítimo e a Guarda Civil espanholas informaram ter resgatado 112 personas.
A primeira operação - liderada por agentes de um barco-patrulha do Serviço Marítimo da Guarda Civil - ocorreu às 20.30 horas de quarta-feira (19.30 horas em Portugal continental) a cerca de cinco milhas náuticas a sul do litoral de Carboneras (Almería).
De acordo com o comando da Guarda Civil de Almería, foram resgatados 16 homens de nacionalidade argelina, em aparente bom estado de saúde. Todos foram transferidos para o Porto de Almería para ser atendidos por uma Equipa de Emergência da Cruz Vermelha (Equipa de Resposta Imediata a Emergências, ERIE).
As outras três ações estavam enquadradas numa operação de busca lançada na tarde de quarta-feira e coordenada pelos Centros de Salvamento Marítimo (CCS) de Tarifa e Almería. As autoridades espanholas tinham sido avisadas de três embarcações que tinham saído de Alhucemas (Marrocos).
Assim, um avião do Salvamento Marítimo avistou uma "patera" (embarcação clandestina) às 00.41 horas desta quinta-feira (23.41 horas de quarta-feira em Portugal continental) a 27 milhas da Illa de Alborán. Uma embarcação do CCS de Almería resgatou 24 ocupantes, 18 homens e seis mulheres, todos subsaarianos. Os imigrantes ilegais foram desembarcados em Almería, às 06.51 horas.
Uma segunda "patera" foi localizada por um navio mercante a 40 milhas de Ceuta. A embarcação Atria procedeu então ao resgate de 51 pessoas que seguiam a bordo, 44 homens e sete mulheres, que acabaram por ser desembarcadas às 04.50 horas em Ceuta.
Outro mercante alertou o CCS de Tarifa da localização de uma terceira "patera" a 60 milhas de Málaga. O patrulheiro Polimnia resgatou 21 pessoas, 16 homens e cinco mulheres, que foram desembarcadas no porto malaguenho às 04.05 horas.