Sessenta e três raparigas, raptadas em junho, na Nigéria, durante uma série de ataques atribuídos ao grupo islâmico Boko Haram, no noroeste do país, conseguiram fugir aos raptores, segundo uma fonte de segurança, citada pela France Presse.
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Os ataques, que duraram várias horas, ocorreram na semana de 16 de junho na cidade de Kummabza, distrito de Damboa, no Estado de Borno, e levaram ao rapto de 68 mulheres.
Uma fonte de segurança de Maiduguri, a capital do Estado, que solicitou anonimato, confirmou, este domingo, à agência AFP, que 63 das reféns conseguiram fugir na noite de sexta-feira.
"Acabo de receber o alerta, da parte dos meus colegas da região de Damboa, que 63 mulheres e raparigas raptadas estão de regresso a casa", disse à imprensa Abbas Gava, um representante das milícias locais do Estado de Borno, que trabalham em estreita colaboração com as forças de segurança.
"Elas tiveram um grande gesto de coragem e conseguiram fugir quando os seus raptores não estavam", precisou esta fonte, de acordo com a AFP.
Na sexta-feira à noite, registaram-se confrontos, após um ataque de insurgentes na cidade de Damboa, no qual 50 islamitas foram mortos, segundo o Exército.