Francisco José Garzón Amo, o maquinista que conduzia o comboio que descarrilou em Santiago de Compostela na noite de quarta-feira, publicou, no ano passado, uma imagem do velocímetro no limite de velocidade, gabando-se da alta velocidade.
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"Tinha piada estourar o radar da Guardia Civil. Uma bela multa para a Renfe", disse o maquinista de 52 anos, na sua página de Facebook, em 2012.
Garzón, que se encontra sob custódia policial, comentava ainda que não podia aumentar mais a velocidade e garantia aos amigos da rede social que o velocímetro não estava estragado.
Residente em Monforte Lemos, em Lugo, e residente em A Coruña, o maquinista que já foi constituído arguido, realizou um teste de alcoolemia esta quinta-feira, cujo resultado foi negativo.
Garzón trabalha há 30 anos na Renfe e "há cerca de dois anos que operava na mesma linha", informou o presidente da empresa de transportes espanhola à cadeia Cope.
"Desde o ano 2000 que trabalhava como maquinista e estava destinado ao centro de A Coruña desde 2010", acrescentou.