No dia em que o mundo se enche de protestos contra a política migratória de Donald Trump, o presidente dos EUA e a primeira-dama participam numa gala da Cruz Vermelha, na Flórida, cujo objetivo é ajudar os refugiados.
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Fora dos portões da quinta Mar-a-Lago, onde a gala teve lugar, manifestantes protestavam contra a ordem executiva - entretanto bloqueada por um juiz federal - que proíbe a entrada de cidadãos provenientes de sete países de maioria muçulmana, durante 30 dias, bem como a suspensão do programa norte-americano de admissão de refugiados, por 120 dias.
Ironicamente, o evento de caridade deste ano tem, precisamente, a missão de oferecer ajuda às pessoas afetadas por essa última medida.
A porta-voz da "American Red Cross" (Cruz Vermelha Americana), Elizabeth Penniman, disse que a organização não toma partido quanto à ordem executiva assinada na sexta-feira, assumindo uma posição política neutra.
A Cruz Vermelha cria, todos os anos, uma cerimónia de cariz social para angariação de fundos.