Ministro chinês terá sido destituído devido a relação extraconjugal com apresentadora
O ministro das Relações Exteriores da China, Qin Gang, terá sido destituído em julho, depois de não ter sido visto em público durante mais de três semanas, devido a uma relação extraconjugal com uma apresentadora de televisão chinesa.
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O "The Wall Street Journal" e o "Financial Times" revelaram, esta semana, que a destituição do ministro Qin Gang, em julho, terá tido como motivo uma relação extraconjugal do governante, que era casado e tinha um filho, com a apresentadora de televisão chinesa Fu Xiaotian. A apresentadora, de 40 anos, teve um filho através de uma barriga de aluguer nos EUA no ano passado, embora não se saiba se o ministro será o pai.
Os rumores surgiram quando Qin Gang, de 57 anos, desapareceu repentinamente, deixando de ser visto em público durante três semanas. No entanto, já se falava da possível relação nas redes sociais quando foi embaixador em Washington entre junho de 2021 e janeiro de 2023.
Segundo o "Financial Times", o casal ter-se-á conhecido em 2010 quando a apresentadora começou a trabalhar na Phoenix TV, uma emissora televisiva sediada em Hong Kong, mas a relação só terá começado uma década depois.
As autoridades de Pequim recusaram-se a explicar a demissão de Qin, que era considerado um protegido de Xi Jinping, presidente da China. Após a notificação da sua substituição em 25 de julho, o Ministério dos Negócios Estrangeiros apagou todas as menções a Qin, às suas reuniões e discursos do site do governo chinês.
Na China, não é incomum que figuras públicas desapareçam durante semanas ou meses enquanto estão sob investigação. Este mês, foi noticiado que o ministro da Defesa chinês, Li Shangfu, foi visto pela última vez em público em 29 de agosto. O governo dos EUA acredita que Li Shangfu está sob investigação de Pequim e foi dispensado das suas funções.