Uma mulher de 38 anos imolou-se, esta segunda-feira, pelo fogo em frente da presidência da Bulgária, em Sófia, o mais recente de uma série de incidentes semelhantes no último ano no país, o mais pobre da União Europeia.
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A vítima sofreu queimaduras em 90% da superfície corporal e, ao final da tarde, estava internada em estado crítico, segundo o hospital, citado pela agência France Presse.
"Continuamos a lutar pela vida dela, mas queimaduras destas são incompatíveis com a vida", disse o médico Ognyan Hadzhiyski.
O Ministério do Interior informou que se trata de uma mulher de 38 anos, mãe de um rapaz de 11, mas não revelou a sua identidade.
Pelo menos seis pessoas morreram no último ano na Bulgária depois de se terem imolado pelo fogo, algo que nunca tinha ocorrido no país.
As mortes aconteceram no pico de um movimento de protesto, no inverno passado, contra o elevado custo de vida, a pobreza e a corrupção, protestos que provocaram a demissão do governo conservador e a realização de legislativas antecipadas.
Segundo números oficiais, o salário médio búlgaro é de 400 euros e uma em cada cinco famílias vive abaixo do limiar de pobreza.
Um estudo de opinião recente concluiu que 69% dos búlgaros consideram o estado do país "insuportável".