Das razões que podem levar um norte-americano a não eleger Clinton na corrida à Casa Branca, "a vagina" é a mais recente. Susan Sarandon diz que não vai votar numa mulher que não seja a "certa".
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"Não voto com a minha vagina", declarou, na quarta-feira, à BBC, a atriz norte-americana, de 70 anos, ao ser questionada sobre a importância de ter uma mulher no cargo de presidente dos Estados Unidos.
A estrela do filme "Thelma and Louise" também não vai pôr a cruz no candidato republicano e afirmou que a razão da crise social, política e ambiental (dos EUA) se deve ao facto de toda a gente estar a votar "no menor dos males" há muito tempo.
"Não quero perder tempo a falar sobre Trump e Hillary, não é para isso que estou aqui. Existem questões maiores do que quem vence esta eleição", acrescentou a atriz, galardoada com um Óscar em 1995, com o seu papel no filme "Os últimos passos de um homem."
Susan Sarandon, que apoiava o democrata Bernie Sanders nas primárias, escreveu, em carta publicada nas redes sociais, que vai votar na candidata do Partido Verde, Jill Stein, e enumerou as razões que a levam a não apoiar Hillary.
"O medo de Trump não é suficiente para apoiar Hillary, com o seu histórico de corrupção", garantiu.
Durante a entrevista ao programa " Newsnight" da BBC, Saradon disse estar mais preocupada com as questões ambientais. "Água é tudo, e o que vai acontecer nestas eleições não vai importar se não tivermos água", acrescentou.
https://youtu.be/4LoGej6BqMc
Apesar de alguns especialistas dos EUA afirmarem que o voto em branco, ou num candidato que não Clinton, vá favorecer Trump, para a atriz, é importante fortalecer os candidatos independentes e progressistas para mudar a pauta governamental.
Já não é a primeira vez que Susan Sarandon faz declarações do género. Em fevereiro deste ano, a atriz escreveu no twitter que "é insultuoso para as mulheres que se siga uma candidata apenas por ela ser do sexo feminino."
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