Elizabeth H. Blackburn, Carol W. Greider, Jack W. Szostak vão partilhar o prémio Nobel da Medicina de 2009 por estudos acerca dos cromossomas, anunciou o Comité Nobel, em Estocolmo.
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A atribuição premeia "a descoberta de como os cromossomas são protegidos por telomeros e pela enzima telomerase", revelou o secretário do Comité Nobel para Medicina, Professor Hans Jörnvall, às 10:30 de Lisboa, na sede do Academia Real Sueca das Ciências, em Estocolmo.
Elizabeth H. Blackburn nasceu na Austrália em 1948 e actualmente é investigadora na University of California San Francisco, nos Estados Unidos.
A norte-americana Carol W. Greider, nascida em 1961, exerce na Escola de Medicina Johns Hopkins, em Baltimore (EUA), e Jack W. Szostak, nascido em Londres em 1952, no Howard Hughes Medical Institute, da Escola de Medicina de Harvard.
O anúncio foi transmitido em directo através da Internet.
Este é o primeiro dos Nobel de 2009 a ser atribuído: nos dias seguintes serão proclamados os vencedores nas categorias de Física, Química, Literatura, Economia e promoção da Paz.
A escolha do prémio Nobel da Fisiologia ou Medicina é da responsabilidade da Assembleia Nobel, composta por 50 professores de diversas áreas médicas, reunida no Instituto Karolinska de Estocolmo.
O prémio, no valor de 10 milhões de coroas suecas (984,6 mil euros), distinguiu no ano passado os franceses Françoise Barre-Sinoussi e Luc Montagnier, pela descoberta do vírus da imunodeficiência humana (VIH), e o alemão Harald zur Hausen, por ter estabelecido que o cancro do colo do útero é provocado por outro vírus, o do papiloma humano (HPV).