
Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia
Foto: Nicolas Tucat / AFP
A presidente da Comissão Europeia felicitou, esta sexta-feira, María Corina Machado pela atribuição do Prémio Nobel da Paz, considerando que a decisão do comité norueguês demonstra que o "espírito da liberdade não pode ser enjaulado".
Corpo do artigo
"Parabéns, María Corina Machado, por receber o Prémio Nobel da Paz, este galardão honra não só a tua coragem e convicção, mas também todas as vozes que recusaram silenciar-se, na Venezuela e em todo o mundo", escreveu Ursula von der Leyen nas redes sociais.
Na opinião da presidente da Comissão Europeia, a atribuição deste prémio à antiga deputada venezuelana e opositora ao regime do Presidente Nicolás Maduro demonstra, através de "uma mensagem poderosa", que o "espírito da liberdade não pode ser enjaulado" e que a "sede por democracia prevalecerá sempre". "A luta continua", finalizou Ursula von der Leyen.
Felicitaciones, @MariaCorinaYa, por recibir el Premio Nobel de la Paz.
- Ursula von der Leyen (@vonderleyen) October 10, 2025
This award honours not only your courage and conviction.
But every voice that refuses to be silenced. In Venezuela and across the world.
It sends a powerful message.
The spirit of freedom cannot be jailed.... pic.twitter.com/Et6wBlTHHi
O presidente do Conselho Europeu, António Costa, escreveu nas redes sociais que a atribuição do Nobel da Paz é "um reconhecimento à tenacidade e trabalho incansável" de María Corina Machado "pela justiça". António Costa assinalou o "compromisso firme pela democracia, direitos humanos e a luta pela liberdade na Venezuela".
O Comité norueguês do Nobel anunciou hoje a atribuição do Prémio Nobel da Paz 2025 a María Corina Machado "pelo seu trabalho incansável na promoção dos direitos democráticos do povo da Venezuela e pela sua luta para alcançar uma transição justa e pacífica da ditadura para a democracia".
"Enquanto líder do movimento pela democracia na Venezuela, María Corina Machado é um dos exemplos mais extraordinários de coragem civil na América Latina nos últimos tempos", sublinhou o Comité.
