O primeiro-ministro da Nova Zelândia insistiu, esta quinta-feira, na importância de uma intervenção na Síria, pelo alegado uso de armas químicas contra a população, ser realizada sob mandato da ONU, ainda que uma ação militar esteja justificada por razões morais.
Corpo do artigo
"O que nós gostaríamos era de ir com um mandato das Nações Unidas, mas vamos ver o que acontece", disse John Key em resposta aos jornalistas, segundo o diário local "The New Zealand Herald".
O governante neozelandês, que se mostrou favorável à iniciativa do Reino Unido no Conselho de Segurança, não descartou a possibilidade de participar com tropas numa ação militar na Síria se a Rússia utilizar o seu direito de veto.
Por sua vez, o ministro de Defesa da Austrália, Stephen Smith, advertiu esta manhã no Brunei que a comunidade internacional não pode ignorar que foram usadas armas químicas contra civis na Síria, segundo a rádio australiana ABC.
A Rússia qualificou hoje de "desafio" ao direito internacional e aos princípios fundamentais da Carta das Nações Unidas os planos de lançar um ataque militar na Síria, enquanto a China apelou à "calma e contenção", porque, na perspetiva chinesa, a intervenção dos Estados Unidos e seus aliados só irá contribuir para exacerbar a "instabilidade" no Médio Oriente.