Nove cidadãos italianos foram mortos e um décimo está dado como desaparecido, na sequência de um ataque a um restaurante em Daca, capital do Bangladesh, que fez também reféns, anunciou, este sábado, o ministro dos Negócios Estrangeiros italiano.
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Os nove mortos são quatro homens e cinco mulheres, disse o ministro Paolo Gentiloni aos jornalistas, segundo a Efe.
O décimo cidadão italiano encontrava-se no restaurante quando se deu o ataque armado, na sexta-feira, mas não se encontra na lista dos 20 mortos totais registados, disse o ministro Gentiloni.
O primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, tinha já condenado o ataque em Daca que matou 20 pessoas, destacando que a Itália sofreu uma "perda dolorosa", mas os seus valores permanecem fortes.
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Num breve discurso transmitido pela televisão, Matteo Renzi não tinha ainda confirmado o número de vítimas italianas no ataque reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico, explicando que as famílias das vítimas têm de ser primeiro informadas do sucedido.
Inicialmente, fontes do Ministério dos Negócios Estrangeiros, citadas pela imprensa em Roma, referiram que teriam sido vítimas do ataque 11 transalpinos, mas um deles teria conseguido escapar.
O ataque reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico causou a morte de 20 cidadãos estrangeiros, depois de terem estado reféns durante a noite num restaurante do Bangladesh e terem sido agredidos até à morte, segundo um porta-voz do exército local.
"Os 20 reféns que foram encontrados mortos são estrangeiros", disse Shahab Uddin, um dos porta-vozes militares.
"A maior parte são italianos ou japoneses", acrescentou, sem dar mais informações.
"Recuperámos 20 corpos. A maioria foi brutalmente agredida até a morte com armas afiadas" acrescentou o porta-voz militar Ashfaq Nayeem Chowdhury.
A ofensiva lançada naquele restaurante da capital, resultou ainda na morte de seis atacantes e no resgate de 13 reféns.